O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu, com sua equipe, voltar a partir de hoje com a cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre etanol. 2wl65
Com isso, o preço nas bombas deve ter um aumento em torno de R$ 0,50 a R$ 0,70 no litro da gasolina, prospecta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais da Grande Florianópolis (Sindópolis), Vicente Santanna Neto.
Lula havia mantido a desoneração feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com prazo válido até ontem. Os tributos que voltam a ser cobrados sobre esses combustíveis são: PIS, Cofins e Cide. A projeção é que a pasta consiga arrecadar R$ 28 bilhões até o fim do ano.
A previsão é de um retorno gradual para a cobrança do PIS e Cofins até atingir o valor projetado, de R$ 28 bilhões. A partir deste mês, a equipe econômica pretende começar os reajustes, mas ainda não há informações sobre como essa retomada será feita. Postos de combustíveis de vários estados já começaram a mudar os preços.
A mudança total, no entanto, ainda segue indefinida, segundo Vicente. “Não sabemos ao certo como e nem quanto este valor chegará, mas sabemos que chegará e virá direto para as bombas, já que são impostos”, pontua.
Na região, ontem, já se percebia um aumento maior no movimento de veículos abastecendo, mas a maioria dos postos ainda não sabia informar qual deve ser o aumento. “Mas deve ser já a partir de amanhã (hoje), porque já vamos receber com a tributação”, comentou a gerente de um posto.
Petrobras faz redução
Com a volta da cobrança de tributos a partir de hoje, a Petrobras fez uma redução no preço da gasolina e do diesel para amenizar o impacto sobre o valor do produto e para equilibrar a reoneração. Segundo a petroleira, o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras ará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro – uma redução de R$ 0,13 por litro. Já para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras ará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, o que representa uma redução de R$ 0,08 por litro.
Fonte: Diário do Sul
